O recpop não deixa também de comemorar os 10 anos de
"Turn on the bright lights", a estreia dos Interpol. O álbum saiu no
de 2002 e é um dos discos mais importantes na história da passada década.
Embora não o considere uma obra-prima, acredito que foi um momento chave para a
minha geração que na altura tinha 18 anos de vida. O revivalismo consolidou-se
com “Turn on the bright lights” e já antes tínhamos assistido à energética
estreia dos The Strokes em 2001, The Rapture em 1999 mas só em 2003 viriam a
mostrar mais consistência e notoriedade e ainda !!!(chk chk chk) em 2001. Tudo
bandas de Nova Iorque. O revivalismo era o momento e o local era Nova Iorque
pós-11 de Setembro.
Como é obvio, para mim, "Turn on the bright
lights", era genuíno e fulgurante. A frontalidade das influências eram
diretas, procurando ser-se simples na forma de fazer música. A complexidade ou
a tentativa de se mostrar que se fazia musica nova, deixou de fazer parte do
ADN dos Interpol logo na estreia. Para muitos não tem valor..para mim teve e
continua a ter.
Lembro-me bem de ouvir pela primeira “Obstacle 1”. Logo a
seguir, canções como “Untitled”, “NYC” e “Leif Erikson” deixaram marca
profunda.
Curiosamente, este momento, abriu portas para as 500.000,00 bandas que viriam a
aparecer nos anos 00s.
Para recordar, deixo uma das minhas canções
favoritas na discografia dos Interpol, "“Leif Erikson”.