Aqui fica um lembrança de ZOOROPA, editado em Julho de 1993.
Retomei a sua audição por mero acaso quando estava fora de Portugal, no ano de 2009. Comprei-o nessa altura porque não o tinha em formato original, apenas em cassete já velhinha, e a verdade é que o álbum foi uma redescoberta de sentimentos. Tem sido ainda hoje um álbum que me tem dado prazer ouvir e descobrir pela sua densidade e conteudo artistico.
Não restam dúvidas que é um álbum ainda actual, pela sua linguagem musical e sobretudo pela sua escrita.
A Guerra-Fria e o seu fim são um dos pilares mais importantes para o álbum explorar sentimentos de nostalgia, futuro e amor, de uma forma quente e acolhedora.
Poucos o fizeram, mas o Recpop não se esqueçe deste álbum, até porque continua a ser um dos álbuns que mais se tem ouvido por cá.
O resultado é para mim, ainda hoje, e vai contuniar a ser,..Brilhante!
É desde o primeiro momento em que o ouvi um dos discos deste ano de 2013. Sublime o ambiente que o disco contém. A Alma, o Groove e a melancolia Pop exploradas com uma produção de excelência que deixam marcas. Trata-se do novo álbum dos Daft Punk, "Random Access Memories", que vê agora ser extraído mais um single com direito a vídeo, "Instant Crush", cantado pelo vocalista dos The Strokes e um dos momentos do álbum.
O novo álbum de BLOOD ORANGE pode ser agora ouvido na sua totalidade. As minhas primeiras impressões são muito boas e deixam antever que este novo disco é mais completo e coerente que o anterior debut. De qualquer forma, ele tem rodado por cá e tem surpreendido. O disco chama-se Cupid Deluxe e sai a 18 de Novembro.
Por cá aguarda-se o EP de EYEDRESSA que será editado em dezembro pela Abeano Music. O EP chama-se Supernatural e promete ser uma boa surpresa se estiver ao nível deste cartão de visita que vos deixo..
Apesar de ainda não ter ouvido o álbum, a canção "Another Day", é uma das canções mais viciantes que ouvi este ano. Os culpados são os LUST FOR YOUTH que editaram em meados deste o ano o álbum "Perfect View".
Caros amigos, aqui fica uma amostra do que podemos encontrar no proximo album dos Arcade Fire. Este video mostra a banda a tocar 'Here Comes The Night Time,' 'We Exist,' e 'Normal Person' . Reflekter chega no proximo dia 29 de Outubro. Novos Arcade Fire...
Grande Momento! O novo álbum de Goldfrapp está de facto com um ambiente negro e intimista, como se comprova nesta recente e arrebatadora atuação, no programa musical, "Jools Holland".
A música que vos deixo diz respeito à excelente banda sonora de um dos jogos mais aclamados pela critica Indie. O jogo chama-se "Hotline Miami" e recria uma alma gráfica muito proxima dos primeiros jogos a terem sido feitos para Pc. Embora não seja jogador, confesso que quando joguei e ouvi esta música fica-se com a sensação de que estamos a jogar um jogo..diferente.
Não é novidade para ninguem que os Arcade Fire preparam-se para editar o seu novo álbum, o sucessor do fantástico "Suburbs", ainda no decorre deste ano. Para já é servido o single de apresentação, "Reflektor", que conta com dedo de James Murphy. Novo rumo para os Arcade Fire? Este tema parecer confirmar...e assenta-lhes bem!
Pouco mais de oito meses atrás nasciam os BALLET SCHOLL (Rosie Blair (voz), Michel Collet (guitarra), Louis McGuire (bateria)). Sim, são uma banda acabadinha de nascer e que editam agora o seu passaporte para o planeta pop. Não restam dúvidas que estes rapazes, provenientes de Berlim, são uma banda Pop. Quem não gostar de Pop, escusa de carregar no play.
O single, "Heartbeat Overdrive", saiu hoje em formato 12".
Embora não seja o melhor tema que ouvi deles, serve para abrir a curiosidade por mais.
Este "GET IT" é o cartão de visita para os "SAY YES DOG", uma banda que começa a dar os seus primeiros passos. O tema que vos deixo é atraente qb para não os perder de vista.
Vi um excelente concerto no Optimus Primavera Sound. Chamam-se Roll The Dice, dupla sueca que se dedica a construir sons com sintetizadores, desenhando ambientes cinzentos e sonhadores. Gostei mesmo muito e fica aqui uma pequena amostra.
Um álbum que poucos têm admirado. Por cá, as expectativas não eram muito altas devido ao álbum anterior ter desapontado. Havia um certo receio. Contudo, a banda mostra sinais na mesma linha que o anterior álbum, "Angles", mas muito mais interessantes. O resultado é visivel em "Tap Ou", "One Way Trigger", "80's Comedown Machine" e "Changes". O som pisca o olho às eletronicas dos anos oitenta e não deixa de lado sentimentos mais melancolicos com a voz de Julian Casablancas a expressar-se cada mais inovadora. O resultado é positivo, não é o melhor da banda, mas não deixa de ser um passo em frente na busca de novos sons.
Entre as muitas bandas que andam de baixo de olho deste blog, os SAVAGES são umas das boas promessas. Infelizmente o tempo não tem sido muito ultimamente, mas vamos sempre a tempo. Vão actuar no Primavera sound, mesmo aqui ao lado, e são uma das minhas grandes atracções para o evento.
Tenho que admitir que estes FOOTPRINTZ foram das melhores coisas que ouvi nos últimos tempos de deserto no campo da electro-pop. Já era tempo! A estreia é este debut que parece comprovar o jeito que estes rapazes têm para as melodias dançantes. Este tema que vos deixo é incrível! O álbum saiu esta semana.
Pois bem, estes são os TROPHYS. Esta rapaziada editou o seu EP de estreia, "Vvibes", no ano passado, em Agosto de 2012. O que me chegou aos ouvidos foi esta canção "Funeral" que me deixou curioso para ouvir mais material destes rapazes. Experimentem. Este Blog recomenda e aposta. Obrigado pela atenção.https://www.facebook.com/Trophysmusic
Por cá, lamenta-se o fim dos SCUM. Sinais dos nossos tempos?? Vemos cada vez mais bandas a terminarem muito cedo. O jogo stressante, competitivo e selvagem a que somos obrigados a entrar tem vindo a ter relevância não só na vida económica-social como também no mundo das artes.
Hoje em dia não é fácil ter uma banda. Não é por acaso que existem cada vez mais projectos a solo. Vivemos cada vez mais isolados e sem tempo para coexistir com a sociedade.
Parece incrível, mas é mesmo verdade. Ontem li que David Bowie vai editar um novo disco de originais, 10 anos depois do seu último álbum. Parece incrível a coincidência pelo simples facto de ultimamente andar a explorar os três álbuns que David Bowie editou quando estava a morar em Berlin nos finais dos anos 70. Como disse anteriormente num post, pouco conhecia para além dos singles mais badalados. Cheguei até aqui por intermédio do álbum "The Idiot" do Iggy Pop, e depois em conversa com alguns amigos. Berlin está e estará numa das cidades que mais me marcou até hoje e não é por acaso que a visitei numa segunda vez. A primeira em 2009 com amigos de erasmus(um abraço para eles) e a segunda em 2010. Portanto, é obvio, que quando soube da proximidade de David Bowie e sua música com a cidade no final dos anos 70(diferente na época) procurei esses álbuns. Curiosamente, o novo álbum, parece que vai conter alguns condimentos de nostalgia desse tempo..veremos. Para já, deixo-vos com um tema do álbum "LODGER" (último dos três em Berlin), álbum que estou adorar ouvir..
O recpop não deixa também de comemorar os 10 anos de
"Turn on the bright lights", a estreia dos Interpol. O álbum saiu no
de 2002 e é um dos discos mais importantes na história da passada década.
Embora não o considere uma obra-prima, acredito que foi um momento chave para a
minha geração que na altura tinha 18 anos de vida. O revivalismo consolidou-se
com “Turn on the bright lights” e já antes tínhamos assistido à energética
estreia dos The Strokes em 2001, The Rapture em 1999 mas só em 2003 viriam a
mostrar mais consistência e notoriedade e ainda !!!(chk chk chk) em 2001. Tudo
bandas de Nova Iorque. O revivalismo era o momento e o local era Nova Iorque
pós-11 de Setembro.
Como é obvio, para mim, "Turn on the bright
lights", era genuíno e fulgurante. A frontalidade das influências eram
diretas, procurando ser-se simples na forma de fazer música. A complexidade ou
a tentativa de se mostrar que se fazia musica nova, deixou de fazer parte do
ADN dos Interpol logo na estreia. Para muitos não tem valor..para mim teve e
continua a ter.
Lembro-me bem de ouvir pela primeira “Obstacle 1”. Logo a
seguir, canções como “Untitled”, “NYC” e “Leif Erikson” deixaram marca
profunda.
Curiosamente, este momento, abriu portas para as 500.000,00 bandas que viriam a
aparecer nos anos 00s.
Para recordar, deixo uma das minhas canções
favoritas na discografia dos Interpol, "“Leif Erikson”.