quinta-feira, novembro 29, 2007

CONTROL


É mercido o destaque que os prémios British Independent Film Awards deram a Control, filme que evoca a figura de Ian Curtis (a fantástica voz dos Joy Division), atribuindo-lhe cinco prémios, incluindo melhor filme, melhor realizador (Anton Corbijn), melhor actor (Sam Reily ).Para muitos dos que gostam da sonoridade dos Joy Division, Control, foi, sem dúvida, um dos filmes mais aguardados do ano. Como tal, e como admirador da banda e sem ter as memórias de muitos que viveram aquele tempo, confesso que adorei o filme. Não sei como seria vê-lo numa outra situação, como por exemplo, se tivesse ouvido o mágnifico "Unknown Pleasures" no seu ano de edição. Os sentimentos seriam outros, a visão para o ecrã, certamente, seria outra. Mas, o que é certo, é que nem sequer era nascido quando os Joy Division faziam a sua elegante música, que hoje em dia, é fonte de grande inspiração para as bandas da minha geração. Vi o filme à uma semana atrás e ainda o tenho em mente. Control, não fala dos Joy Division como banda importante que foi, analisa, antes, a relação entre a sua música e uma das suas peças fundamentais, Ian Curtis. É o ser humano que é filmado e abordado numa prespectiva social e mental. É filmado com uma frieza e cinzentismo notável, evocando, não só o espírito da banda como também a mente confusa e complexa de Ian Curtis. Os planos de Anton Corbijn são perfeitos, principalmente na captação da energia da banda em palco(fantástica idea de os actores tocarem mesmo as músicas ao vivo), assim como um dos pontos altos do filme em que se vê Sam Reily em perfeito Ian Curtis, no estudio, a cantar 'Isolation'. Quase que se podia resumir o filme só nesse plano. É um claro plano em que se compreende a verdadeira dor de Ian Curtis, com muitos dos seus amigos a não se aperceberem do seu real estado , excepto Annik. Juntamente com esta cristalina filmagem e intelegência de planos, acrescentam-se as grandes interpretações de Sam Reily (Ian Curtis), a marcante e sentida Samantha Morton ( Deborah Curtis) e ainda a espetacular interpretação de Toby Kebbell(Rob Gretton).
Control é, para mim, uma lindíssima elegia feita a um grande ícone do rock.

Aqui em baixo ouve-se uma cover dos Nine Inch Nails para uma das grandes canções dos Joy Division, "Dead Souls". Maravilhoso!

terça-feira, novembro 27, 2007

FENECH - SOLER

















Quem também continuam a dar boas indicações são estes, já habituais frequentadores deste blogue, os FENECH - SOLER. Apresentam mais um excelente novo tema na sua página do myspace, ' Open Eyes '. ATENÇÃO A ESTES RAPAZES.

OUVIR.

Flashlight Party















Continuam na minha lista de "observações", os Flashlight Party têm agora novo tema em escuta no myspace, chama-se 'Throught the trees'.

terça-feira, novembro 13, 2007

CONVITE >>>> DIA 15, ESTA QUINTA-FEIRA...

O Playlist está de volta ao Radio para mais uma :
RECPOP NIGHT SESSION

segunda-feira, novembro 12, 2007

The Ghost Frequency ----> Novo single.














Os Londrinos The Ghost Frequency, que têm sido alvo de bastante atenção aqui no RecPop, desde a edição do seu fantástico single 'NIGHTMARE', a 13 de agosto deste ano, vão agora lançar mais um novo single que conta estar disponível nas lojas no dia 10 de dezembro. O single chama-se 'Never Before Have I Seen A Man Alive' e o respectivo vídeo já pode ser visto.
>>Atenção : vídeo um pouquinho para o estranho.

quinta-feira, novembro 08, 2007

VÍDEO :NEW ORDER::CONFUSION

Não sei porque raio é que escrevi no, You Tube, New Order. Escrevi, e li na lista de vídeos o título 'Confusion', que, por acaso, é uma das canções que mais gosto nos New Order. Como tal, não resisti a colocar no RecPop o vídeo. Para quem ainda não o viu pode faze-lo agora. O vídeo é igualmente brilhante e espelha muito bem a grandeza desta CANÇÃO, feita em 1983. Brilhante!!!

NEW ORDER // CONFUSION (1983)

THE NEAT

















Formaram-se no ano passado, e são já uma das minhas apostas. Chamam-se THE NEAT. São rapazes jovens, ingleses, que pegam nas suas guitarras e fazem "barulho". Ouve-se as guitarras a chamar para um pézinho de dança, como também a entrar numa sala com bastante fumarada rock/pós-punk. Eu gostei do que ouvi, e com tão pouco tempo de experiência, parecem-me uma banda com potencial para fazer mais e melhor.

Por agora dá para ouvir uns temas bem interessantes e esperar por mais novidades. (A ouvir)

quarta-feira, novembro 07, 2007

THE HIVES : 'BLACK AND WHITE ALBUM '(2007)





















Agrada-me este novo disco dos The Hives. Gosto bastante do seu conteúdo. Repleto de energéticas canções feitas de guitarras e refrões que facilmente ficam no ouvido. Há ainda espaço para uma produção mais arriscada, como acontece nos quatro temas em que o produtor Pharrell Williams tem participação. Nestes temas, o hip-hop e as guitarras punk juntam-se e fazem uma caldeirada bem interessante. O resto do disco, como devem imginar, são os The Hives ao seu melhor nível. Muito bom!!!


THE HIVES ::::::::::::: Tick Tick Boom (single,2007)

sábado, novembro 03, 2007

WE SMOKE FAGS.

















Podem conferir aqui mesmo..estes rapazes ainda vão dar muito que falar. Apontem o que eu vos digo. São de Londres e praticam um som de guitarras sujinhas, electrónica apurada e uma boa sensibilidade dançante. O exemplo disso mesmo são as canções ; "My disco is on the floor" e "Eastenders" (há ainda uma outra que não se encontra no myspace da banda que tmbém é fantástica, intitula-se "Passion For Fashion"). Chamam-se, então, WE SMOKE FAGS. Espero que gostem..

quinta-feira, novembro 01, 2007

CONCERTO ::::: WHO MADE WHO

Há algum tempo que estou para falar do concerto dos Who Made Who na passada sexta-feira na mítica casa da cidade do Porto, o Indústria. A verdade é que me faltam as palavras para descrever um concerto absolutamente carnal e certamente memorável. Se adorei o disco de estreia, editado em 2005, sendo para mim um dos melhores desse ano, ao vivo as canções ganham uma dimensão incrível. Além de serem exemplarmente bem tocadas, a energia transmitida é imparável. Se bem se lembram, as canções do disco eram muito marcadas pelas almas gémeas, a bateria e o baixo. Ao vivo, as almas gémeas elevam-se ao quadrado e contagiam qualquer alma tímida do público. Um baixo com muita força sempre a marcar o ritmo, uma bateria a não deixar que tal rumo fugisse e uma guitarra a dar o seu toque rock. Palavras para quê?? simplesmente melhor que em disco( o que é muito bom sinal), e muitas vezes tocado em formato "Dj", isto é, sem paragens entra as músicas, tornaram este concerto bem...MARCANTE!!!!!!!!!!
Fiquem com uma amostra do que aconteceu por lá..foi apenas o ínicio, o entrar em cena.
>> soube da exestência deste vídeo através do blog amigo Conspirasons..A fonte dos vídeos é da autoria hug the DJ